5 dias em Lisboa: Dicas Essenciais


✨Curta Lisboa em 5 dias

5 dias em Lisboa: Dicas Essenciais é o guia para você aproveitar a capital portuguesa sem pressa, conhecendo tanto os cartões-postais quanto os cantinhos que fazem a cidade ser tão especial.

Lisboa tem esse charme único: em um momento você está diante de azulejos centenários e igrejas barrocas, no outro está cruzando a moderna região do Parque das Nações à beira do Tejo.

Eu já estive em Lisboa três vezes, mas foi na minha última viagem, em 2024, que consegui montar um roteiro completo de cinco dias, equilibrando passeios culturais, experiências gastronômicas e momentos de contemplação.

Esse tempo foi ideal: deu para explorar os principais bairros, visitar atrações imperdíveis e ainda reservar um dia para uma escapada fora da cidade.

Neste guia, compartilho o passo a passo do meu roteiro, pensado especialmente para turistas brasileiros que desejam otimizar cada momento da viagem. Além de listar os pontos turísticos, incluí valores aproximados, dicas de transporte e sugestões de onde provar pratos típicos, como o famoso pastel de nata.

Prepare-se para caminhar bastante, se encantar com a hospitalidade portuguesa e descobrir por que Lisboa é uma das cidades mais queridas da Europa entre os brasileiros.


🏨 Onde fiquei em Lisboa e como me locomovi

Durante meus 5 dias em Lisboa, fiquei hospedado no Turim Europa Hotel, um quatro estrelas muito bem localizado, na Rua São Sebastião da Pedreira.

O hotel fica a poucos minutos das estações de metrô Parque e Marquês de Pombal, o que facilitou demais o deslocamento diário. Essa localização estratégica é excelente para quem quer explorar a cidade de forma prática e sem depender de táxis ou aplicativos o tempo todo.

Mosaico mostrando a fachada iluminada e o lobby elegante do Turim Europa Hotel em Lisboa, próximo à Praça Marquês de Pombal. 5 dias em Lisboa
Fachada moderna e lobby elegante do Turim Europa Hotel — uma ótima opção de hospedagem próxima à Praça Marquês de Pombal e às estações de metrô Parque e Marquês de Pombal.

O metrô de Lisboa é limpo, pontual e cobre bem as principais áreas turísticas, como Baixa-Chiado, Cais do Sodré, Oriente e Campo Grande. Com o cartão Viva Viagem, é possível recarregar bilhetes simples ou diários e utilizá-lo em metrôs, bondes e ônibus. Eu usei bastante durante o roteiro e achei o sistema muito eficiente.

Outra dica que realmente vale a pena é o Lisboa Card, que oferece transporte público ilimitado (metrô, ônibus, bondes e até trens para Sintra e Cascais), além de entrada gratuita ou com desconto em diversas atrações — como o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Elevador de Santa Justa e o Museu Nacional do Azulejo.

👉 Dica: se hospedar perto de uma estação de metrô é uma das melhores decisões que você pode tomar em Lisboa. Isso economiza tempo, energia e ainda permite aproveitar mais cada dia do roteiro.

Bom, agora, vamos ao roteiro:


🏙️ Dia 1 – Manhã: Baixa e Rua Augusta

Comecei meu roteiro de 5 dias em Lisboa pelo coração da cidade: a Baixa, com suas ruas largas, praças históricas e cafés que parecem ter parado no tempo.

Depois de deixar as malas no hotel, fui caminhando até a Praça Marquês do Pombal, uma das mais conhecidas da cidade.

Ali perto fica o Parque Eduardo VII, um dos maiores e mais bonitos de Lisboa, de onde se tem uma vista panorâmica incrível da Avenida da Liberdade e do Rio Tejo. É também nessa região que partem os famosos ônibus turísticos hop-on hop-off.

Vista do Parque Eduardo VII e do monumento ao Marquês de Pombal em Lisboa, com o rio Tejo ao fundo e céu azul.
A Praça Marquês de Pombal homenageia o estadista responsável pela reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755. Ao lado, o Parque Eduardo VII — um dos pontos mais altos e emblemáticos de Lisboa.

De lá, segui de metrô até a estação Baixa-Chiado, uma das mais movimentadas e bem localizadas.

Minha primeira parada foi a movimentada Rua Augusta. Entre lojas, artistas de rua e turistas, o melhor é caminhar sem pressa e observar o movimento. Fiz também uma pausa estratégica na Manteigaria, famosa pelos seus pastéis de nata que saem do forno a toda hora.

👉 Dica: recomendo já comprar o cartão recarregável Viva Viagem, que facilita muito a vida de quem pretende circular bastante pela cidade.

Mosaico com a Rua Augusta, uma das mais famosas de Lisboa, e a fachada tradicional da Manteigaria, famosa pelos pastéis de nata.
Movimento de turistas na Rua Augusta e fachada da Manteigaria, uma das confeitarias mais tradicionais de Lisboa — parada obrigatória para provar o autêntico pastel de nata.


🏛️ Dia 1 – Tarde: Praça do Comércio, Elevador de Santa Justa e Chiado

Seguindo adiante, cheguei à imponente Praça do Comércio, à beira do Tejo. O cenário é grandioso, com o Arco da Rua Augusta de um lado e o rio do outro.

Vista panorâmica da Praça do Comércio e do Arco da Rua Augusta em Lisboa, com turistas caminhando sob o céu azul. 5 dias em Lisboa
A imponente Praça do Comércio, com o Arco da Rua Augusta ao fundo, é um dos cartões-postais mais emblemáticos de Lisboa — um ponto de partida perfeito para explorar a Baixa e o Rio Tejo.

Lá aproveitei para visitar o Museu da Cerveja, onde experimentei um pastel de bacalhau recheado com queijo da Serra da Estrela — combinação que me surpreendeu pelo sabor intenso.

Mosaico com a Praça do Comércio em Lisboa, o interior do Museu da Cerveja e o famoso pastel de bacalhau recheado com queijo da Serra da Estrela.
O tradicional pastel de bacalhau com queijo da Serra da Estrela, servido no Museu da Cerveja — um dos sabores mais marcantes de Lisboa.

De lá, subi até o Elevador de Santa Justa, uma estrutura metálica em estilo neogótico que liga a Baixa ao Chiado. Mesmo que você não queira pagar a subida, vale a pena admirar a obra por fora.

Mosaico com vistas do Elevador de Santa Justa em Lisboa, destacando sua estrutura neogótica e as ruas movimentadas ao redor.
Vistas do imponente Elevador de Santa Justa, um dos marcos arquitetônicos mais icônicos de Lisboa, que conecta a Baixa ao bairro do Chiado e oferece uma das melhores panorâmicas da cidade.

👉 Dica: se desejar chegar ao miradouro sem custo, há um acesso gratuito pela parte de trás, no Largo do Carmo. Basta subir pelas escadinhas do Carmo, próximas ao Convento do mesmo nome — o caminho é rápido e oferece a mesma vista incrível do alto, sem precisar usar o elevador.

No Chiado, visitei o tradicional Café A Brasileira, ponto de encontro de intelectuais, e passei diante da casa onde nasceu Fernando Pessoa.

Mosaico mostrando a fachada e o interior do tradicional café A Brasileira do Chiado, em Lisboa, um dos mais antigos e icônicos da cidade.
Fachada e interior do histórico café A Brasileira do Chiado — ponto de encontro de intelectuais e um dos locais mais charmosos para tomar um café na capital portuguesa.


🌇 Dia 1 – Noite: Time Out Market e pôr do sol no Tejo

Antes de encerrar o primeiro dia, fui assistir ao pôr do sol às margens do Tejo, no Quiosque da Ribeira das Naus. O cenário é encantador: o reflexo do sol sobre o rio, os barcos passando lentamente e a atmosfera tranquila de fim de tarde tornam o momento inesquecível — sem dúvida, um dos mais bonitos da viagem.

Mosaico mostrando o pôr do sol no Rio Tejo, com vista da Ponte 25 de Abril e quiosques movimentados na Ribeira das Naus, em Lisboa.
Fim de tarde na Ribeira das Naus — quiosques à beira do Tejo e o pôr do sol dourado com vista para a Ponte 25 de Abril criam um dos cenários mais encantadores da cidade.

Depois, segui para o Time Out Market, uma espécie de mercado gastronômico moderno e vibrante, que reúne vários chefs renomados de Lisboa em um só lugar. O ambiente é animado e perfeito para quem gosta de experimentar diferentes sabores — há desde pratos típicos portugueses, como bacalhau e polvo à lagareiro, até opções internacionais.

Mosaico com a entrada iluminada e o interior movimentado do Time Out Market Lisboa, no Mercado da Ribeira.
Entrada e interior do Time Out Market Lisboa, localizado no Mercado da Ribeira — um dos espaços gastronômicos mais famosos da cidade, com opções de chefs renomados e ambiente vibrante.

👉 Dica: Por ser um local bastante turístico, os preços no Time Out Market costumam ser um pouco mais altos do que em restaurantes tradicionais, mas a experiência compensa pela variedade, pela qualidade das comidas e pelo clima descontraído.


Dia 2 – Manhã: Pastéis de Belém e Mosteiro dos Jerónimos

O segundo dia do meu roteiro de 5 dias em Lisboa foi dedicado a Belém, um bairro que concentra alguns dos maiores símbolos da história de Portugal. Caminhar por suas ruas é quase como voltar à época das grandes navegações, quando os navios portugueses partiam do Tejo rumo a novos mundos.

Começamos o dia com um café da manhã na icônica Pastelaria de Belém, um dos endereços mais tradicionais da cidade. Fundada em 1837, a confeitaria é famosa por guardar a receita original do pastel de nata, conhecida como Pastel de Belém. Ele sai do forno quentinho, com o creme ainda levemente cremoso por dentro, polvilhado com açúcar e canela — uma combinação irresistível. É impossível comer apenas um!

Mosaico mostrando a fachada, o interior e a mesa com café e pastéis de nata da tradicional confeitaria Pastéis de Belém, em Lisboa.
Fachada e interior da famosa confeitaria Pastéis de Belém — onde são produzidos os autênticos pastéis de nata portugueses, servidos com café em um ambiente histórico e acolhedor.

Após o café, seguimos a poucos metros dali até o Mosteiro dos Jerónimos, uma das obras-primas do estilo manuelino e um dos cartões-postais mais impressionantes de Lisboa. O mosteiro, construído no século XVI, foi encomendado pelo rei D. Manuel I como homenagem às viagens de Vasco da Gama. Dentro, o claustro é um verdadeiro espetáculo de arquitetura, cheio de colunas detalhadas e arcadas rendadas. Passei mais de uma hora admirando cada ângulo.

Mosaico mostrando a fachada manuelina e o claustro do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, um dos monumentos mais importantes de Portugal.
Fachada e claustro do Mosteiro dos Jerónimos — uma das joias da arquitetura manuelina e Patrimônio Mundial da UNESCO, localizado no bairro de Belém.

👉 Dica: a Pastelaria de Belém é extremamente turística e costuma estar cheia, especialmente pela manhã. As filas podem assustar, mas o atendimento é rápido. Se o seu objetivo for apenas provar o famoso pastel, sem se sentar nas mesas internas, há um balcão de atendimento exclusivo para retirada, geralmente bem mais rápido. Assim, você pode saborear o doce ainda quente e seguir explorando Belém sem perder tempo.


⛪ Dia 2 – Tarde: Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos e Palácio de Queluz

A poucos passos do mosteiro está o Padrão dos Descobrimentos, monumento que celebra os navegadores portugueses. Subi até o topo e fiquei encantado com a vista aberta para o Rio Tejo e para a icônica Ponte 25 de Abril.

Mosaico em alta definição do Padrão dos Descobrimentos em Lisboa, com o monumento aos navegadores portugueses, o Rio Tejo e a Ponte 25 de Abril ao fundo.
Padrão dos Descobrimentos, símbolo das Grandes Navegações Portuguesas, com céu azul e vista panorâmica do Rio Tejo.

Em seguida, caminhei até a famosa Torre de Belém, um dos símbolos mais reconhecidos de Portugal. Além do valor histórico, o cenário ao redor — com o rio, os jardins e os artistas de rua — já faz a visita valer a pena.

Mosaico mostrando a Torre de Belém em Lisboa, com vista externa da estrutura e perspectiva superior sobre o Rio Tejo.
Vista externa e superior da Torre de Belém, um dos monumentos mais icônicos de Lisboa e Patrimônio Mundial da UNESCO, símbolo das grandes navegações portuguesas.

No meio da tarde, aproveitei para conhecer o Palácio de Queluz, conhecido como o “Versalhes português”. O acesso é simples, mas requer um pouco de planejamento, já que o palácio fica a cerca de 45 minutos do centro de Lisboa. Mais uma vez, o Lisboa Card ajudou a reduzir custos no transporte e nas entradas. Passei quase duas horas explorando os jardins geométricos, os salões elegantes e os detalhes que revelam a antiga grandiosidade da monarquia portuguesa.

Mosaico mostrando o Palácio Nacional de Queluz, com seus jardins ornamentados e o interior ricamente decorado com móveis e detalhes dourados.
Jardins e interiores do Palácio Nacional de Queluz — conhecido como o “Versalhes português”, o palácio combina arquitetura barroca e rococó em um cenário histórico deslumbrante.

👉 Dica: o Palácio de Queluz fica fora do circuito principal de Belém, então vale organizar o tempo com antecedência. Uma das formas mais práticas de chegar é pegando o ônibus 751 até a Estação Campolide, e de lá seguir de trem da linha Sintra até Queluz-Belas. A caminhada da estação até o palácio é curta e tranquila. Reserve pelo menos 45 minutos para o trajeto completo e mais duas horas para a visita — assim, você aproveita tudo com calma.


🍽️ Dia 2 – Noite: retorno a Lisboa e jantar simples

À noite, já de volta a Lisboa, optei por uma refeição rápida no Centro Colombo, um dos maiores e mais completos shoppings da cidade.

O local conta com uma ampla praça de alimentação, diversas opções gastronômicas e fica junto à estação de metrô Colégio Militar/Luz, o que facilita bastante o acesso para quem está voltando de Belém ou Queluz.

Depois de passear um pouco pelo shopping, fizemos um lanche leve e retornamos ao hotel para descansar — o dia havia sido longo, intenso e cheio de descobertas.

Mosaico mostrando a fachada iluminada e o interior moderno do Centro Comercial Colombo, em Lisboa.
Fachada e interior do Centro Comercial Colombo — um dos maiores shoppings da Península Ibérica, com arquitetura imponente e ampla variedade de lojas, restaurantes e entretenimento.

👉 Dica: além das opções de restaurantes, o Centro Colombo abriga uma das maiores lojas Primark de Lisboa — uma das preferidas dos turistas brasileiros que buscam roupas e acessórios com ótimo custo-benefício. Vale a pena reservar um tempinho para conhecer, especialmente se você gosta de garimpar boas compras.


🏰 Dia 3 – Manhã: Castelo de São Jorge e miradouros de Alfama

O terceiro dia do meu roteiro de 5 dias em Lisboa foi reservado para explorar o lado mais autêntico da cidade: o bairro de Alfama e o imponente Castelo de São Jorge. Prepare-se para muitas ladeiras, vistas incríveis e aquela atmosfera típica que só Alfama tem.

Comecei o dia na estação Rossio e de lá peguei o elétrico 12E, que já é uma atração por si só. O barulho do bonde nas ruas estreitas, passando rente às fachadas, me fez sentir em um cenário de época.

Minha primeira parada foi o Miradouro de Santa Luzia, onde fiquei alguns minutos admirando os azulejos e as flores coloridas em contraste com os telhados de Alfama. É um dos pontos mais fotogênicos da cidade e transmite bem a alma lisboeta.

Mosaico com o Miradouro de Santa Luzia e vista panorâmica do bairro de Alfama, em Lisboa, com telhados alaranjados e o Rio Tejo ao fundo.
Miradouro de Santa Luzia e bairro de Alfama, em Lisboa — um dos pontos mais fotogênicos da cidade, com azulejos típicos, vista sobre o Rio Tejo e o charme das colinas lisboetas.

Em seguida, subi até o Castelo de São Jorge. Cheguei cedo e, mesmo assim, já havia fila. O Lisboa Card ajudou com desconto na entrada. Passei quase duas horas explorando muralhas, torres e apreciando uma das vistas mais bonitas de Lisboa — uma panorâmica de tirar o fôlego sobre o Tejo e os telhados da cidade.

Castelo de São Jorge, em Lisboa, mostrando as muralhas históricas, bandeiras de Portugal e vista panorâmica da cidade.
Castelo de São Jorge, um dos pontos mais altos de Lisboa, com muralhas medievais e vistas espetaculares da cidade e do Rio Tejo.

👉 Dica: antes de começar a visita ao Castelo, vale fazer uma parada para o café da manhã no 28 Café, localizado próximo ao Miradouro de Santa Luzia. O local é charmoso, serve bons cafés e doces típicos e ainda oferece uma vista privilegiada, ideal para recarregar as energias antes da subida.


🏛️ Dia 3 – Tarde: Sé de Lisboa, Igreja de Santo Antônio e Arco da Rua Augusta

Na descida do castelo, aproveitei para parar no Miradouro das Portas do Sol, lugar que rende fotos incríveis e ajuda a sentir a verdadeira essência de Alfama — com suas ruelas estreitas, casas coloridas e o som distante do fado ecoando pelas janelas.

Mosaico mostrando o icônico Elétrico 28 passando por Alfama e as vistas panorâmicas dos miradouros de Lisboa com o Rio Tejo ao fundo.
O tradicional Elétrico 28, um símbolo de Lisboa, percorre as ladeiras de Alfama em meio a construções históricas e miradouros com vistas incríveis para o Rio Tejo.

Seguindo o trajeto, cheguei à imponente Sé de Lisboa, a catedral mais antiga da cidade, construída no século XII logo após a reconquista cristã. Sua fachada robusta, com duas torres frontais e um grande rosácea central, lembra uma fortaleza. Vale a pena visitar o claustro e o pequeno museu anexo, onde estão expostos artefatos religiosos e peças arqueológicas.

Mosaico em alta definição da Sé de Lisboa, mostrando o icônico Elétrico 28 em frente à fachada gótica e o interior histórico da catedral.
Sé de Lisboa, a catedral mais antiga da cidade, com fachada românica e interior ricamente ornamentado. O famoso Elétrico 28 passa em frente ao templo, criando um cenário típico lisboeta.

Logo ao lado da catedral, está a Igreja de Santo Antônio, padroeiro de Lisboa e um dos santos mais venerados de Portugal. A igreja marca o local onde, segundo a tradição, Santo Antônio de Lisboa (ou de Pádua) nasceu, no final do século XII. Ao lado, funciona um pequeno museu dedicado à vida do santo, com objetos e registros que contam sua trajetória.

Mosaico mostrando a fachada da Igreja de Santo António de Lisboa, o altar barroco e a cripta onde, segundo a tradição, nasceu o santo padroeiro da cidade.
Igreja de Santo António, construída sobre o local onde nasceu o santo mais querido de Lisboa. O interior impressiona com seu altar dourado e a pequena cripta dedicada ao santo.

Para fechar a tarde, segui até a Baixa e atravessei o Arco da Rua Augusta, um dos miradouros urbanos mais bonitos de Lisboa. Subi até o topo e fiquei encantado com a vista da Praça do Comércio e do Rio Tejo — especialmente bonita quando o sol começa a se pôr e a cidade ganha tons dourados.

Vista panorâmica do Miradouro do Arco da Rua Augusta, mostrando a Praça do Comércio, o Rio Tejo e os telhados da Baixa de Lisboa.
O Miradouro do Arco da Rua Augusta oferece uma das vistas mais impressionantes de Lisboa: a Praça do Comércio, o Rio Tejo e as ruas da Baixa Pombalina, que se estendem até o Rossio.

👉 Dica: o bilhete de entrada para o topo do Arco da Rua Augusta está incluído no Lisboacard. Caso não o tenha, pode ser comprado no local e é bem acessível. O pôr do sol visto dali é um espetáculo à parte, ideal para fechar o passeio pela região central de Lisboa.


🌆 Dia 3 – Noite: Praça do Comércio e Miradouro do Cais Tejo

Após descer do Castelo de São Jorge e explorar Alfama, seguimos em direção à Praça do Comércio, um dos pontos mais emblemáticos de Lisboa. O clima no final da tarde estava perfeito: o céu começava a ganhar tons dourados e a cidade parecia ainda mais viva.

De lá, caminhamos tranquilamente até o Miradouro do Cais Tejo – Cais 1929, um espaço à beira-rio com vista privilegiada para a Ponte 25 de Abril e para o Tejo. O ambiente é agradável, com música leve e uma atmosfera descontraída.

Passeamos um pouco pela região, aproveitando o visual noturno de Lisboa, jantamos por ali mesmo e retornamos ao hotel para descansar — o dia seguinte prometia ser longo e cheio de novas descobertas.

👉 Dica: se o tempo permitir, chegue ao Cais 1929 antes do pôr do sol para curtir o visual e tirar fotos incríveis com o Tejo ao fundo.


🚇 Dia 4: bate-volta para Sintra e Cascais ou Fátima

No quarto dia do meu roteiro de 5 dias em Lisboa, resolvi sair da capital e explorar os arredores. Essa é uma das maiores vantagens de Lisboa: em menos de uma hora de viagem, você pode estar em vilas litorâneas encantadoras, palácios de conto de fadas ou em um dos mais importantes centros de fé do mundo.

🌊 Sintra e Cascais

Durante minha última viagem, fiz o bate-volta para Sintra e Cascais, dois destinos que representam muito bem a diversidade da região. Peguei o trem na estação Sete Rios rumo a Sintra (cerca de 40 minutos de viagem). Logo ao chegar, fui direto provar os famosos travesseiros da Casa Piriquita, doces leves e deliciosos, perfeitos para começar o dia.

Para circular entre as atrações, utilizei o ônibus turístico 434, que facilita bastante o deslocamento. A primeira parada foi o Castelo dos Mouros, que oferece uma vista espetacular da serra e do colorido Palácio da Pena — um dos lugares mais fotogênicos de Portugal, com sua mistura vibrante de estilos arquitetônicos.

À tarde, segui para o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa continental. O vento é forte, mas o visual do Atlântico é impressionante. Para encerrar o dia, passei por Cascais, caminhando pela Boca do Inferno, pela marina e pelo charmoso centro histórico, com suas ruelas animadas e clima de cidade praiana.

🌐 Consulte horários atualizados de trens no site da CP Comboios de Portugal.

👉 Em breve, vou publicar aqui no blog um post exclusivo com o roteiro completo de bate-volta a Sintra e Cascais, com horários, custos e dicas práticas.

Mosaico com o Palácio da Pena em Sintra, a vista das muralhas do Castelo dos Mouros e o calçadão à beira-mar em Cascais, em um dia ensolarado.
Um dos passeios mais encantadores a partir de Lisboa é o bate-volta para Sintra e Cascais. O roteiro inclui o colorido Palácio da Pena, o histórico Castelo dos Mouros e o charme litorâneo de Cascais.

✝️ Fátima

Em uma viagem anterior, fiz também o bate-volta a Fátima, um destino completamente diferente, mas igualmente marcante. O Santuário de Nossa Senhora de Fátima fica a cerca de 1h30 de ônibus de Lisboa e é considerado um dos maiores centros de peregrinação católica do mundo.

Mesmo quem não é religioso se impressiona com a imponência da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, a serenidade do ambiente e a fé das pessoas que visitam o local. Foi uma experiência de paz e introspecção que recomendo a qualquer viajante.

👉 Em breve, também vou compartilhar aqui no blog um artigo específico sobre o bate-volta a Fátima, com todas as dicas de transporte, horários e custos.

Mosaico com o Santuário de Fátima, o interior da basílica e a estátua de João Paulo II, em um dia ensolarado em Fátima, Portugal.
Um dos passeios mais espirituais a partir de Lisboa é o bate-volta para Fátima, famoso pelo Santuário de Nossa Senhora de Fátima.


🚉 Dia 5 – Manhã: Estação Oriente e Telecabine

Depois de explorar o lado histórico, cultural e até espiritual da cidade, decidi encerrar meus 5 dias em Lisboa conhecendo sua face mais moderna: o Parque das Nações, região revitalizada para a Expo 98.

Cheguei de metrô pela Estação Oriente, projetada pelo arquiteto Santiago Calatrava. A arquitetura arrojada impressiona logo de cara, com vidro, ferro e estruturas que parecem quase futuristas.

Ao lado está o Centro Comercial Vasco da Gama, um shopping moderno com arquitetura envidraçada, repleto de luz natural e vista para o Rio Tejo. O local conta com diversas lojas, cafés e uma ampla praça de alimentação, além de um supermercado no piso inferior — ótimo para comprar lanches ou água antes do passeio.

Aproveitei para passear um pouco e tomar um café da manhã tranquilo, observando o movimento dos moradores locais e dos turistas que, assim como eu, começavam o dia explorando o Parque das Nações.

Vista da Estação do Oriente e do Shopping Vasco da Gama em Lisboa, com sua arquitetura moderna no Parque das Nações.
A Estação do Oriente e o Shopping Vasco da Gama formam o coração do Parque das Nações. O local combina transporte, compras e arquitetura contemporânea em um dos bairros mais modernos da cidade.

Na sequência, embarquei na Telecabine Lisboa, um teleférico que percorre a orla do Tejo. A vista panorâmica é imperdível, especialmente da imensa Ponte Vasco da Gama, a mais longa da Europa.

Teleférico do Parque das Nações em Lisboa, com vista para o Rio Tejo e a Ponte Vasco da Gama ao fundo.
O Teleférico do Parque das Nações proporciona uma das vistas mais bonitas da cidade. O trajeto acompanha o Rio Tejo e permite observar marcos modernos da cidade, como a Torre Vasco da Gama e a Ponte Vasco da Gama.

👉 Dica: se você preferir não fazer o passeio de Telecabine, ainda assim vale muito a pena caminhar pela orla do Parque das Nações. O trajeto é plano, arborizado e cheio de bancos e mirantes com vista para o Rio Tejo e para a imponente Ponte Vasco da Gama.


🐠 Dia 5 – Tarde: Oceanário e arredores da Expo 98

O grande destaque do dia foi o Oceanário de Lisboa, considerado um dos melhores aquários do mundo. O ingresso custa 25 € e, sinceramente, cada euro valeu a pena. Passei mais de duas horas observando tubarões, arraias, cardumes coloridos e até lontras marinhas brincalhonas. Foi, para mim, uma das experiências mais marcantes de toda a viagem.

Vista externa do Oceanário de Lisboa e imagens internas com pinguins e tubarões, principais atrações do aquário.
O Oceanário de Lisboa é uma das atrações mais visitadas da capital portuguesa. Ele reúne ecossistemas marinhos de todo o mundo.

Depois da visita, passei pelo Pavilhão do Conhecimento e pelas esculturas e instalações artísticas que restaram da Expo 98. O clima do Parque das Nações é leve e descontraído, ideal para andar sem pressa, aproveitar o sol e observar o movimento à beira do Tejo.

Após esse passeio, voltei para o hotel para um breve descanso antes da nossa última noite em Lisboa, com aquele sentimento agridoce de quem ainda quer explorar, mas já começa a se despedir da cidade.

👉 Dica: a região do Parque das Nações tem ótimas opções de restaurantes, especialmente na área próxima ao Oceanário e ao Passeio das Tágides. Há desde locais mais descontraídos, ideais para um almoço leve à beira do Tejo, até restaurantes sofisticados com vista panorâmica.


🍷 Dia 5 – Fim de Tarde e Noite: despedida de Lisboa

Depois de um breve descanso no hotel, voltamos ao centro para aproveitar as últimas horas na cidade. Fizemos uma caminhada leve pela Baixa, revendo alguns dos lugares que mais gostamos ao longo da viagem e sentindo novamente o clima acolhedor das ruas iluminadas de Lisboa.

Em seguida, fomos até a Pink Street, uma das áreas mais animadas da cidade, conhecida por seus bares coloridos e atmosfera vibrante. O local é perfeito para encerrar a viagem em grande estilo — um brinde simbólico à experiência inesquecível que Lisboa sempre proporciona.

Mosaico de fotos da Pink Street, em Lisboa, mostrando os bares e restaurantes com guarda-chuvas coloridos na Rua Nova do Carvalho.
A Pink Street é um dos pontos mais vibrantes da vida noturna de Lisboa. Com o chão cor-de-rosa e os guarda-chuvas coloridos que decoram a rua, o local reúne bares e restaurantes animados.

👉 Dica: se você prefere encerrar a viagem de forma mais tranquila e tradicional, uma ótima opção é jantar em um restaurante típico com show de fado. O bairro de Alfama é o melhor lugar para isso — suas casas antigas e ruelas estreitas criam o cenário perfeito para ouvir o fado português ao vivo.


💶 Quanto custa viajar 5 dias em Lisboa em 2025?

Uma das dúvidas mais comuns é: quanto custa passar 5 dias em Lisboa? Claro que tudo depende do estilo de viagem, mas com base nos preços atuais e na minha experiência recente, é possível traçar uma estimativa bastante realista:

  • Hospedagem: em bairros centrais como Baixa, Chiado ou Alfama, hotéis de categoria média (3 ou 4 estrelas) custam entre €130 e €280 por noite em quarto duplo. Para cinco noites, o total fica em torno de €650 a €1.400.
  • Alimentação: pratos simples do dia variam de €12 a €25, enquanto refeições em restaurantes mais elaborados ficam entre €30 e €50 por pessoa. No total dos 5 dias, o gasto médio é de €180 a €300.
  • Transporte: utilizando o cartão Viva Viagem ou o Lisboa Card, você se desloca de metrô, bonde e ônibus por €25 a €45 no total dos cinco dias.
  • Atrações: os ingressos custam, em média, de €15 a €30 cada. O Oceanário de Lisboa, por exemplo, custa cerca de €22, com desconto para quem possui o Lisboa Card. No geral, calcule entre €90 e €160 para cobrir as principais atrações.

📊 Total estimado: entre €1.000 e €1.500 por pessoa, considerando hospedagem, alimentação, transporte e ingressos.

👉 Dica: o Lisboa Card é um ótimo aliado para quem quer economizar e se deslocar com praticidade. Ele inclui transporte público ilimitado (metrô, bondes, ônibus e até trem para Sintra e Cascais) e entrada gratuita em várias atrações, como o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e o Arco da Rua Augusta — além de descontos em outras, como o Oceanário. Se você pretende visitar diversas atrações no mesmo dia, o cartão costuma se pagar facilmente, além de poupar tempo com filas e bilhetes individuais.



💳 Quantos euros levar para 5 dias em Portugal?

Outra questão prática é: quanto levar em euros para 5 dias em Lisboa? A resposta depende bastante do perfil de cada viajante, mas com base nos preços de 2025, dá para traçar boas estimativas:

  • Econômico / mochilão: cerca de €50 a €80 por dia, totalizando entre €250 e €400 pelos cinco dias.
  • Confortável: entre €100 e €150 por dia, chegando a €500 a €750 no total.
  • Mais alto padrão: acima de €150 por dia, resultando em €750 a €1.000 ou mais, dependendo do estilo de viagem e dos restaurantes escolhidos.

Na prática, levei apenas €150 em dinheiro vivo, suficientes para cafés, pequenos lanches, transporte e eventuais compras rápidas. Todo o restante paguei com cartão internacional, o que foi muito prático — em Lisboa, praticamente todos os estabelecimentos aceitam cartão, até mesmo os bondes e quiosques.

👉 Dica : cartões como Nomad, Wise ou Revolut costumam oferecer taxas de câmbio mais vantajosas do que a compra de euros em espécie no Brasil. Além disso, permitem recarregar valores pelo aplicativo e acompanhar as transações em tempo real, o que facilita bastante o controle de gastos durante a viagem.


🌟 Melhores dicas para aproveitar Lisboa ao máximo

Depois de três visitas à capital portuguesa, posso garantir: 5 dias em Lisboa são perfeitos para equilibrar história, cultura, gastronomia e até bate-voltas.

Entre as ruelas do Chiado, o pôr do sol no Tejo, o pastel de nata fresquinho da Manteigaria, as tardes em Belém e as vistas do Castelo de São Jorge, cada momento se transforma em lembrança especial. E se sobrar disposição, um bate-volta para Sintra, Cascais ou Fátima torna o roteiro ainda mais inesquecível — tanto que preparei posts exclusivos sobre cada um deles.

Lisboa consegue ser clássica e moderna ao mesmo tempo. De um lado, igrejas e azulejos que atravessaram séculos; do outro, teleféricos, oceanários e avenidas largas que mostram a cidade de hoje. Essa combinação dá a Lisboa uma energia acolhedora, quase viciante.

Minha dica final? Caminhe bastante, arrisque novos sabores, use o transporte público para se sentir como um morador e aproveite cada pôr do sol à beira do Tejo. Eles têm algo de mágico.

Voltei para o Brasil com a sensação de que Lisboa sempre me espera de braços abertos. E sei que, assim como eu, você também vai querer voltar.

Vista panorâmica de Lisboa ao anoitecer, com a Ponte 25 de Abril iluminada e o céu em tons de azul e laranj
Encerrar o dia em Lisboa é uma experiência mágica. A cidade ganha um charme especial ao anoitecer, com suas luzes refletindo no Tejo e a Ponte 25 de Abril iluminando o horizonte. Um cenário perfeito para se despedir da capital portuguesa.


🎯 FAQ – 5 perguntas e respostas

1. O que fazer em Lisboa em 5 dias?
Dá para conhecer a Baixa, Chiado, Belém, Alfama, Castelo de São Jorge e o Parque das Nações. Além disso, incluir um bate-volta para Sintra, Cascais ou Fátima torna a viagem ainda mais completa.

2. Quantos euros levar para 5 dias em Lisboa?
Mochileiros gastam em torno de €250 a €400 no total. Para uma viagem confortável, calcule €500 a €750. Já um perfil mais exigente pode gastar de €750 a €1.000 .

3. O Lisboa Card vale a pena?
Sim. Ele inclui transporte público ilimitado e entrada gratuita ou com desconto em atrações como o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém.

4. Qual a melhor época para visitar Lisboa?
Os meses de abril a junho e setembro a outubro são ideais. O clima é agradável, as ruas não estão tão cheias e os preços ficam mais equilibrados.

5. Vale a pena fazer bate-volta a partir de Lisboa?
Sem dúvida. Sintra e Cascais oferecem paisagens e palácios únicos, enquanto Fátima é indicada para quem busca uma experiência religiosa. No blog você encontrará roteiros específicos para cada bate-volta.


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